22 setembro 2016

Outono


e lembrei-me desta canção por causa da "cena" (às vezes adoro este termo da miudagem) das folhas que começam a cair das árvores



e não estou na nostalgia da letra, nem aí (hoje)
Hoje estou a pensar nas dinâmicas que os casais desenvolvem espontâneamente devido às suas personalidades ou por discussão e acordo mesmo.
Em certa fase do crescimento do infante, este era a principal causa dos nossos desentendimentos; não graves nem em questões fulcrais, mas causou atrito.
Uns amigos, fiquei a saber, decidiram entre eles que os filhos (não sei se quando nascessem ou se quando já tinham nome e davam "problemas") nunca seríam motivo de desavença e des-união entre o casal. Muito cool!
Outros, o exemplo perfeito para mim, apoiam-se mútuamente e depois conversam ou discutem em privado. A mãe pede/manda fazer algo e a criança reclama/demora/faz-se de mouca ... O pai entra em acção e reforça a ordem:- faz o que a mãe pediu! 
Uma frente unida. Em privado depois os pais conversam porque um acha que sim e o outro que nem tanto ao mar nem tanto à terra... 
Para mim, esta é a situação ideal em que não houve a desautorização de um pai pelo outro mas sim o reforço mesmo estando em desacordo. Eu nunca tive isto, muitas vezes até tive a desautorização, fosse por palavras à frente (péssimo) fosse pelo silêncio (super expressivo) ou até pelo abandonar do local (péssimo!). Falha nossa. Enfim, é pretérito

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